
A Yamaha Virago foi a primeira cruiser V-twin japonês. Código do tipo XV, a Virago foi uma tentativa séria pela Yamaha para reivindicar algumas das partes de Harley Davidson de mercado, como o mercado de grandes cruzadores V-Twin longa tinha sido dominada pela empresa norte-americana.
Quando o primeiro XV750 foi introduzida no mercado americano, a tecnologia up-to-date e estilo cruiser clássica tornou um sucesso instantâneo. Não só foi a Virago tecnologicamente avançada, tinha uma altura de assento de apenas 28 ", que tornou mais fácil para os pilotos menores para colocar em segurança os seus pés para baixo quando parar, uma grande vantagem para muitos pilotos.
Embora a Virago original é disponível em forma de 750 cc, 84-87 a capacidade foi reduzida para anular a tarifa EUA impuseram em motocicletas de 700 cc (um movimento destinado a ajudar os fabricantes nacionais, principalmente Harley Davidson).
A especificação básica da Virago foi:
Refrigerado a ar V-twin com um ângulo de 75 º entre os cilindros, produzindo 62 hp
Caixa de 5 velocidades
Embreagem multi-plate Wet
Veio drive - o eixo a ser encaixada dentro do braço oscilante esquerdo
Chassis espinha dorsal em aço estampado
Disco dianteiro único (rotor)
Tambor de freio traseiro
Suspensão traseira mono-shock (assistida ar ajustável)
Telescópicos garfos dianteiros
Filtro de ar com tanque de combustível manequim
Tanque de combustível na posição traseira meio com bombas para levantar o combustível (estilo de carro)
Peso seco £ 486 's
De 125s para 1100s
A Virago foi comercializado 1981-1999. Durante o ciclo de produção da Virago, foi oferecido um número de diferentes deslocamentos motores incluindo: 125, 400, 500, 535, 699 (700), 750, 1000 e 1100. Alguns dos deslocamentos motores na Virago foram introduzidas para atender mercados específicos: a variante de 125 cc foi para atender leis cavaleiro aluno em certos países, ea versão 699 foi introduzido para evitar a tarifa americana em máquinas de mais de 700 cc, por exemplo .
A “linhagem” da série Virago existe desde 1982 na Yamaha, quando foi lançada a primeira custom, a Virago 750. Depois vieram as versões de 500 cc e a de 1.100 cc, em 1985. O modelo com motor de 535 cc surgiu em 1988 alcançando grande sucesso. E muitas Virago japonesas foram vendidas no Brasil após a abertura das importações, em 1990, oferecidas por importadores independentes. Em 1994 a Yamaha passou a fazer a importação oficial.
Avaliada por DUAS RODAS numa viagem teste de 2.000 Km pelo litoral catarinense, a versão nacionalizada da Yamaha Virago XV535 vem com pouquíssimas alterações em relação ao modelo japonês. A mais evidente, além das novas cores e grafismos, é a inclusão de bancos mais espaçosos e confortáveis para piloto e passageiro. O garupa agora conta, inclusive, com um encosto para as costas – sissy bar – que aumenta o conforto e serve para prender bagagens.
A Virago continua atrativa, cheia de cromados e fiel ao tradicional design das custom americanas. Por isso, lembra as Harley, com o motor “V2” de quatro tempos dominando a moto. Duas caixas cromadas instaladas dos dois lados da moto sob o tanque de combustível reforçam a semelhança com a lendária custom americana e abrigam o filtro de ar e conexões elétricas.
Os escapes parecem individuais, mas são interligados por um “marmita” equalizadora, debaixo da moto, e lhe dão um certo ar bad-boy. As ponteiras terminam em cortes diagonais, simulando um escape esportivo e aberto.
Boas diferenças
Pressionado o botão de partida, começam a aparecer as qualidades da Yamaha Virago XV535, a começar pelo som do motor, grave e forte, trazendo a sensação de pilotar um autêntico “V2” refrigerado a ar. A moto passa a impressão de ter maior cilindrada mas, apesar do seu porte respeitável, é leve para uma custom (apenas 182 kg a seco). Isso beneficia a pilotagem em trânsito urbano e manobras de estacionamento. A baixa altura do banco é outro ponto favorável, facilitando até para as garotas que se aventurem com ela – o nome Virago vem do latim e significa “mulher guerreira”. A posição de pilotagem é excelente, com ressalva à localização das pedaleiras, que poderiam estar mais à frente. Mas em compensação, a posição dos pés ajuda nas todas urbanas. Para maior conforto em estrada, acessórios para “avançar” as pedaleiras são disponíveis no exterior e podem ser importados.
Uma boa diferença em relação às demais custom da categoria á a transmissão por eixo-cardã, um verdadeiro requinte num moto dessa cilindrada – no começo chega a causar estranheza pelo som de engrenagens na parte traseira. O torque do motor, entretanto, é transmitido silenciosamente para a roda traseira, vem rápido e é muito “plano”. Ou seja, está presente em todas as faixas de rotação, com um máximo de 4.8 kgf.m a 6.000 rpm.
A potência máxima de 46,2 cv a 7.500 rpm pode parecer pouca para os 535 cc mas, para uma custom com baixo peso como a Virago, é o suficiente. Permite mm, o baixo centro de gravidade e a suspensão dianteira “deitada” praticamente “mantém” a moto em linha reta. Para frear, o grande disco dianteiro ventilado com pinça de dois pistões dá conta do recado, progressivamente e sem sustos. O freio traseiro conta com tambor, um pouco “borrachudo”, porém eficiente e capaz de fazer a roda traseira travar se o piloto assim desejar. As rodas são raiadas, calçadas com os excelentes pneus Pirelli MT 66 desenhados especialmente para as custom – ajudando no visual, especialmente da traseira.
Nas curvas, o piloto sente que “correrias e pêndulos” não são preferência da Yamaha Virago XV535. Suas suspensões “reclamam” dos maus tratos co oscilações de “aviso” especialmente na traseira. Na dianteira, com suspensão de bengalas telescópicas, a Virago é impecável. A balança traseira do tipo oscilante usa o eixo-cardã como elemento estrutural e está apoiada sobre um par de conjuntos de mola/amortecedor reguláveis na pré-carga de suas molas. O quadro Diamond (tipo diamante) também utiliza o motor como elemento estrutural. De qualquer forma, pelas suas reações na estrada e nas ruas, pode-se considerar a Yamaha Virago XV535 uma autêntica custom, com vantagens adicionais de agilidade graças ao seu baixo peso.
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